Trombose venosa profunda (TVP) é a formação de trombos no sistema venoso profundo, levando a oclusão total ou parcial de uma veia.

O desenvolvimento da TVP depende das alterações que compõem a Tríade de Virchow: lesão endotelial, estase sanguínea, hipercoagulabilidade.

O Fatores de risco para o desenvolvimento de uma TVP são: mobilidade reduzida; idade >40 anos; história pregressa de tromboembolismo venoso; história familiar de tromboembolismo venoso; anticoncepcional (estrogênio); terapia de reposição hormonal; gravidez e puerpério; insuficiência venosa periférica; obesidade; cirurgias ortopédicas; cirurgias em geral; traumas; neoplasias; quimioterapia; tabagismo; cateter venoso central; compressão da veia ilíaca esquerda; trombofilias.

QUADRO CLÍNICO

Os sinais e sintomas da trombose venosa profunda geralmente são unilaterais, e metade dos casos são assintomáticos. Tendo-se em vista que 50% são assintomáticos, a maioria só irá receber o diagnóstico após uma embolia pulmonar, o que justifica sempre se fazer profilaxia, quando indicado.

Os principais sinais e sintomas da TPV são: dor e edema. Outro importante sinal a ser observado, é o empastamento muscular (panturrilha). Outros sinais são: cianose, aumento da temperatura local, aumento da sensibilidade, eritema.

Como os sinais e sintomas não são específicos, torna o diagnóstico clínico dificultado. Nesse sentido, foram desenvolvidos escores para estratificar a probabilidade do diagnóstico ser trombose venosa profunda, ou não. Sendo assim, é atribuída uma pontuação de acordo com os sinais/sintomas, e de acordo com a história clínica do paciente. Esse é o chamado Escore de Wells.

Na atualidade, o ultrassom é o exame complementar mais utilizado, uma vez que permite melhor avaliação anatômica e funcional do sistema venoso.

Como diagnóstico diferencial, ainda se pode considerar: rotura muscular, erisipela, celulite, linfangite, artrite, sinovite, miosite, rotura de cisto de Baker, edema sistêmico, compressão venosa extrínseca, insuficiência cardíaca congestiva, linfedema.

PROFILAXIA

A indicação da profilaxia do tromboembolismo venoso, baseia-se no risco de eventos tromboembólico versus risco de sangramento. Uma série de fatores são levados em consideração para se determinar uma pontuação correspondente ao grau de risco.

A profilaxia é realizada com métodos mecânicos ou farmacológicos, sendo necessário avaliar caso a caso, individualmente.

TRATAMENTO

A anticoagulação é a base do tratamento, pois visa a não progressão do trombo, evitando-se a recorrência da trombose, evita-se a embolia pulmonar e a ocorrência da síndrome pós-trombótica também fica reduzida.

O tratamento com fibrinolítico e com a remoção mecânica dos trombos podem ser usados, quando há indicações.

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