Denomina-se de pé diabético as alterações neuropáticas, circulatórias e infecciosas comuns aos pés de um paciente diabético.
O fator preponderante para o surgimento de uma úlcera é a neuropatia, e a circulação inadequada é o fator responsável para a não cicatrização dessa úlcera. Essa condição pode desencadear infecção dos tecidos moles, fasceíte, abscessos, gangrenas, osteomielite.
A profilaxia ideal, para um paciente diabético, constitui-se de: inspecionar diariamente os pés; lavar os pés todos os dias; evitar contato dos pés com temperaturas extremas; usar apenas meias de algodão; evitar umidade nos calçados; evitar o uso de agentes químicos; usar calçados com palmilhas adaptadas; não andar descalço; não cortar os ângulos das unhas; não remover calosidades.
A profilaxia deve estar associada a medidas gerais, como um controle rigoroso da glicemia e dos fatores de risco, além de não fumar.
Nos casos de infecção, podem ser necessárias drenagens, debridamento, ou até mesmo amputações em casos mais avançados.