É uma infecção cutânea causada por uma bactéria, que pode acometer qualquer pessoa em qualquer idade, apesar de ser mais comum em adultos com mais de 30 anos.

Os fatores de risco são: diabete melitos; obesidade; insuficiência venosa crônica (alterações da pele); insuficiência cardíaca; insuficiência renal crônica; ulceras crônicas; lesões interdigitais; uso crônico de corticosteroides.

A erisipela tem como porta de entrada alguma lesão da pele, sendo mais comum por uma lesão interdigital (entre os dedos do pé).

QUADRO CLÍNICO/DIAGNÓSTICO

Os sintomas são de início súbito, geralmente unilateral, iniciando com rash cutâneo (surgimento de manchas avermelhadas) eritematoso, com margens bem definidas (com bordas elevadas que separam nitidamente a pele normal que está ao redor), associada a calor e à dor local. Além dos sintomas locais, a erisipela também causa sinais e sintomas sistêmicos, que são decorrentes da liberação de toxinas liberadas pela bactéria. Os sintomas sistêmicos são: febre, mal-estar, calafrios, náuseas, vômitos, astenia, mialgia.

Além desse quadro clínico, também ocorrem adenomegalias com dor intensa e tumefação local, em decorrência da disseminação linfática.

O diagnóstico é clínico, ou seja, deve ser feito através da anamnese e de exame físico. Os exames complementares auxiliam no diagnóstico de formas mais graves e de certas complicações (como abscessos).

Como diagnóstico diferencial, pode-se ter: trombose venosa profunda, insuficiência venosa crônica, edema secundário a outras patologias, reações a medicamentos, hematomas, infecções fúngicas/virais/parasitárias.



TRATAMENTO

O tratamento é realizado com antibióticos, além de exigir medidas gerais. Também deve ser identificada e tratada as condições predisponentes, como as infecções fúngicas interdigitais, linfedemas, dentre outros fatores de risco.

A indicação de internação vai depender do estado geral, da gravidade e das comorbidades associadas ao caso.

PROFILAXIA

A erisipela possui alta taxa de recorrência, e a tendência é ocorrer no mesmo local do primeiro episódio.

Além de realizar o tratamento da fase aguda, é muito importante realizar o controle dos fatores de risco para evitar a recidiva. O tempo de duração da profilaxia varia de 4 a 52 semanas.

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