O aneurisma é definido como uma dilatação, que tem pelo menos 50% de aumento do diâmetro arterial, em comparação ao diâmetro normal esperado para essa artéria. Essas dilatações podem ocorrer em qualquer artéria do corpo e estão associadas a diversas complicações como: ruptura, embolia ou trombose.

A ectasia é uma dilatação menor que 50% do diâmetro esperado da artéria. A disseção é uma ruptura da camada interna da parede arterial, permitindo que o fluxo ocorra entre as camadas (entre a luz verdadeira e a luz falsa).

Os aneurismas extracranianos mais prevalentes são os da aorta abdominal infrarrenal. A incidência de aneurismas aumenta com a idade, sendo mais comum após 60 anos de idade, porém, pode estar presente em qualquer faixa etária.

Os aneurismas são classificados pela apresentação, tipo, forma, categorias e localização.

Assim:

  • Quanto à apresentação: podem ser isolados ou múltiplos;
  • Quanto ao tipo: podem ser verdadeiros (dilatação de toda parede arterial) ou falsos (também denominados pseudoaneurisma);
  • Quanto à forma: podem ser saculares ou fusiformes;
  • Quanto às categorias: podem ser degenerativos, micóticos (infecciosos), congênitos, pós-estenóticos, traumáticos;
  • Quanto à localização: pode ser da aorta, das artérias ilíacas, femoral, poplítea, artérias viscerais, aneurismas das artérias intracraniana;
  • Conforme o crescimento em diâmetro do aneurisma, a espessura da parede arterial diminui (fica mais delgada/fina) e a pressão interna aumenta, intensificando o risco de rompimento.
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